É verdade que a morte nos quadrinhos nem sempre é definitiva: muitos personagens morreram e depois voltaram. Outros, não. Seja como for, não se pode dizer que os cemitérios do mundo ficcional das revistas em quadrinhos estejam vazios.
Separei, aqui, alguns exemplos.
Um deles é a morte de Gwen Stacy, a namorada de Peter Parker, o Homem-Aranha.
O óbito ocorreu em The Amazing Spider-Man #121 (junho de 1973). Foi um momento chocante para os fãs e muito significativo para o personagem, dadas as condições da morte: o Duende Verde joga a moça do alto da Ponte do Brooklin e o Homem-Aranha dispara sua teia na perna de Gwen, detendo a queda. Quando o herói traz a namorada para perto de si, vê que ela está morta. Não fica claro se a vítima foi assassinada pelo Duende Verde antes de ser jogada, ou se o impacto da desaceleração pela teia causou a morte. De toda forma, há um "snap" significativo próximo à cabeça de Gwen no quadrinho em que a teia detém sua queda...
Dizem que desgraça atrai desgraça. Foi o que ocorreu na minissérie Crise nas Infinitas Terras, onde morreram sucessivamente a Supergirl e Barry Allen, o segundo Flash.
Crisis
on Infinite Earths – n° 7 (outubro de 1986) |
Crisis
on Infinite Earths – n° 8 (novembro de 1986) |
A vida pode ser dura para os personagens de quadrinhos. Jean Grey não morreu apenas uma, mas duas vezes: primeiro como Garota Marvel, transformando-se na Fênix em Uncanny X-Men 108 (dezembro de 1977). Depois, em sua fase como a terrível Fênix Negra, Jean consegue recuperar momentaneamente seu lado bom e comete suicídio para o bem do universo (Uncanny X-Men 137, setembro de 1980).
Uncanny X-Men 108 |
Uncanny X-Men 137 |
Outro exemplo interessante é o de Jason Todd, o segundo Robin - mais um trauma na vida de Bruce Wayne.
Batman n°428 (dezembro de 1988).
|